Por Onde Anda (Interior) Parte 2

Por Paulo Unzelte:

Lá vamos nós para mais uma viagem pelo interior do estado de São Paulo. A qualidade dos times era tanta que o interior do nosso estado era conhecido como o maior celeiro de craques do Brasil? Infelizmente a maioria dos clubes deixou de revelar grandes jogadores. Muitos destes clubes hoje nem divisão de base têm, pois julgam não valer a pena gastar na formação de um jogador para que ele vá embora ao fim do contrato, lucrando apenas o empresário do atleta. Esta triste realidade refletiu direto em vários clubes tradicionais, que lutam apenas para sobreviver e agonizam, sendo o caso mais notável o da Internacional de Limeira.

FERROVIÁRIA

 

Fundação: 12 de abril de 1950

História: Tradicionalíssimo time do interior do estado, a Ferroviária foi fundada por funcionários da Estrada de Ferro Araraquara (EFA). A grande curiosidade é que o distintivo da Ferroviária é o mesmo da EFA, porém com as letras ao contrário: AFE. Outra curiosidade legal é que o clube é grená e branco porque a cor grená era semelhante àquela que distinguia as locomotivas da EFA.

Participação em Campeonatos Paulistas: o primeiro campeonato disputado pela Ferroviária foi a segunda divisão do Paulista em 1951, não alcançando o acesso, que só veio em 1956, ao vencer o Botafogo-RP, seu maior rival, na final por 6 a 3 na Fonte Luminosa, seu estádio. As primeiras temporadas na elite do futebol paulista foram discretas, até que em 1959 que a AFE surpreende e acaba o estadual em terceiro lugar, atrás apenas do campeão Palmeiras e do vice Santos. O time era formado por grandes jogadores como o Rosan, Ismael, Dudu, Baiano, Ney, Cardoso, Peixinho, Beni e Bazzani. Os bons resultados persistiram até 1963. Em 1964 a AFE fez apenas uma campanha razoável. O primeiro rebaixamento veio em 1965, quando o time de Araraquara fica em 16º. e último lugar.

Rebaixamentos e promoções: a tradição falou alto e a AFE conquistou o título da segundona em 1966 e voltou por cima para a primeira divisão. O primeiro rebaixamento serviu de lição e a Ferroviária se manteve na primeira divisão de 1967 a 1996. Neste período, vale destacar a terceira colocação em 1968 e a chegada às semifinais em 1985, quando perdeu a vaga para as finais para a Portuguesa. Infelizmente o Paulistão de 1996 foi o último que a AFE disputou na primeirona. Desde então o clube entrou num terrível declínio administrativo e financeiro que culminou no rebaixamento para a segunda divisão em 1996, para a terceira divisão em 1997 e para a quarta divisão em 2000. Volta para a terceirona em 2002. A situação era insustentável e o clube estava à beira da extinção, até que se tornou um clube empresa, a Ferroviária S/A, no final do ano de 2003. O primeiro ano como empresa não foi nada bem e o clube volta a ser rebaixado para a quarta divisão. A reestruturação administrativa começou a dar resultados e o time de Araraquara disputa a terceira divisão em 2005. A tão sonhada volta para a Série A-2, antiga segunda divisão, acontece em 2008, mas com uma má campanha a Ferroviária cai novamente para a A-3, terceira divisão, em 2009. Com o vice-campeonato da A-3 de 2010, disputará a A-2 em 2011 com a promessa de lutar pelo acesso.

Dado histórico: Téia, atacante da Ferroviária, foi o primeiro artilheiro na história do Campeonato Paulista de um time de fora da capital. O feito aconteceu pelo campeonato estadual de 1968.

Projeção nacional: a única participação na AFE na primeira divisão do Brasileirão entrou para a história. A equipe de Araraquara surpreendeu e conseguiu brilhar, acabando na 12ª. colocação, a frente de bichos-papões do futebol nacional como Grêmio, Cruzeiro, Fluminense, Inter-RS e Botafogo-RJ. A Ferroviária acabou em primeiro lugar no Grupo G, vencendo o Botafogo-RJ fora (0 x 1) e dentro de casa (2 x

1) e vencendo o Inter-RS em casa (2 x 0) e empatando no Sul (0 x 0). Foi novamente o campeão do Grupo O na segunda fase num grupo que tinha Atlético-PR, Botafogo-RP e América-RN. A AFE só parou na terceira fase, quando ficou na quarta posição do Grupo S, atrás de São Paulo, Sport e Grêmio. Porém o Grêmio não encontrou moleza e empatou em Araraquara por 2 a 2 e perdeu no Olímpico para a Ferroviária por 1 a 3, de virada!

Projeção internacional: em 1960 a Ferroviária realiza a sua primeira excursão ao exterior. O time passou por Portugal, Espanha e África Portuguesa, jogando 20 partidas, tendo conquistado 17 vitórias, dois empates e apenas uma derrota (0 x 1 Sporting Lisboa). Destaque para a vitória sobre o Porto de Portugal (2 a 0), os empates contra o Sporting Lisboa (1 a 1) e o Atlético de Madrid (1 a 1). Foram 85 gols marcados e apenas 13 sofridos.

A segunda excursão aconteceu em 1963, passando pela Colômbia e países da América Central. Foram 16 jogos, com 13 vitórias e três derrotas, marcando 48 gols e sofrendo 12. A AFE volta à América Central e Colômbia em 1968 para mais 13 partidas. O time grená venceu nove, empatou três e perdeu apenas uma. Marcou 22 gols e sofreu 9.

Destaque: a história do Corinthians e da Ferroviária se encontram quando o assunto é o meia Bazzani. O craque chegou à Ferroviária em 1954 e foi o grande jogador do time na “era de ouro” do time de Araraquara, principalmente na conquista da terceira colocação no Paulista de 1959. Em 1963 se transfere para o Corinthians, onde atuou até 1965 sem conseguir o mesmo brilho. Volta à Ferroviária em 1966 e continua sendo a referência do time e ídolo maior. Bazzani ainda foi técnico e supervisor da Ferroviária e é até hoje é considerado o maior jogador a vestir a camisa grená, tanto que em abril de 2007 foi homenageado com um busto de bronze no estádio Fonte Luminosa. Bazzani faleceu em 13 de outubro de 2007 aos 72 anos.

Confrontos com o Corinthians

Foram 70 jogos, sendo que o último encontro foi realizado pelo Paulistão de 1996. A Ferroviária sempre foi uma adversária “chata” para o Corinthians, apesar da vantagem que temos em relação ao número de vitórias (43 corintianas contra 11 da AFE e 16 empates). O alvinegro marcou 113 gols e sofreu 59. As maiores goleadas corintianas foram 7 a 1 nos anos de 1957 e 1962, ambos pelo Campeonato Paulista, enquanto a Ferroviária venceu o Timão por 4 a 1 pelo Paulistão de 1968, em pleno Pacaembu.

FRANCANA

 

 Fundação: 12 de outubro de 1912

História: a cidade de Franca é identificada no esporte como uma das principais do basquete brasileiro, graças à tradição e títulos neste esporte. Só que o futebol também é destaque no município graças á Associação Atlética Francana. A Veterana, apelido que é conhecida – assim como Feiticeira, disputou em 1948 o seu primeiro campeonato profissional: a Divisão de Acesso do Campeonato Paulista, acabando num honroso terceiro lugar.

Participação em Campeonatos Paulistas: o tão sonhado acesso só veio em 1977, ao conquistar o título da segundona. Na estréia da primeira divisão em 1978, a Francana ficou na 10ª. colocação. A equipe não passou para a segunda fase do Paulistão de 1979 e quase é rebaixada em 1980. Por ter ficado em penúltimo lugar, disputou em uma partida o direito de ficar na elite contra o vice-campeão da segunda divisão. A Francana venceu a Catanduvense por 2 a 1, no Pacaembu, e respirou aliviada. Mais uma campanha discreta em 1981, ficando no 16º. lugar.

Rebaixamentos e promoções: a última colocação no Paulista de 1982 fez com que o time de Franca voltasse para a segundona. O rebaixamento fez com que a equipe se licenciasse em 1983 e 1984, voltando em 1985 a disputar a segundona, onde permanece até 1993, quando é rebaixada para a terceira divisão. O período na terceirona vai de 1994 a 1996, quando conquista o acesso para a segundona. Permanece nesta divisão de 1997 a 2005, voltando para a terceira divisão. Em 2002 quase retorna à Série A, ao ser vice-campeã. A Francana disputou com a Portuguesa Santista (penúltima colocada do Paulistão) a última vaga. Após dois empates, a Feiticeira perde a oportunidade nos pênaltis. Desde 2006 na Série A-3 (antiga terceira divisão), a Francana tem realizado campanhas irregulares e luta para voltar aos bons tempos.

Projeção nacional: a Francana disputou a primeira divisão do Campeonato Brasileiro em 1979. Por ter sido eliminada na primeira fase, a equipe acabou na 55ª. colocação, num total de 94 concorrentes. Outra participação em campeonatos nacionais foi em 1996, quando disputou a Série C e chegou até à semifinal, sendo derrotada pelo Sampaio Corrêa-MA.

Confrontos com o Corinthians

Francana e Corinthians se enfrentaram apenas pelo Campanha Paulista. Foram 11 partidas, com quatro vitórias corintianas, cinco empates e duas vitórias da Francana. O Coringão marcou 15 gols e tomou nove. Destaque para a vitória histórica da Francana por 1 a 0, em 23 de agosto de 1979, em pleno Pacaembu.

 

GRÊMIO CATANDUVENSE

 

Fundação: 5 de fevereiro de 1970

História: a cidade de Catanduva sempre desejou ter um clube na elite do futebol paulista. O Catanduva Esporte Clube era o time que mais perto havia chegado, tendo disputado a segundona e a terceirona, até fechar em 1968. Em 1970 foi fundado o Grêmio Esportivo Catanduvense, que de imediato foi adotado pela cidade.

Participação em Campeonatos Paulistas: após 19 anos disputando a segunda divisão, o Grêmio Catanduvense conquistou o vice-campeonato e o direito de jogar contra os grandes clubes em 1988. O mais curioso é que o time muda de cor para disputar a primeira divisão, passando do azul e branco para o vermelho e branco, em homenagem ao Catanduva Esporte Clube. Outra curiosidade é que o Grêmio havia sido campeão da segunda divisão em 1974, porém não era previsto o direito de acesso na época. Nunca brilhou na primeira divisão. Foi coadjuvante em 1989 com o 17º. lugar, ficou em último em 1990, disputou o Grupo Amarelo em 1991 – que só não foi considerado segunda divisão por contar com o São Paulo e classificar três times para a fase final do torneio, é o último no Grupo Amarelo em 1992 (foi beneficiado por não ter rebaixamento) e volta a ser o “rabeira” em 1993, quando finalmente volta para a segunda divisão.

Rebaixamentos e promoções: após o rebaixamento no Paulistão de 1993 troca o nome e passa a se chamar Grêmio Catanduva. No final de 1993 é feita nova mudança de nome. Desta vez passa para Catanduva Esporte e Clube e disputa a segundona do Paulistão de 1994 e 1995, até ser extinto.

Confrontos com o Corinthians: Apenas dois confrontos, ambos pelo Campeonato Paulista. O primeiro confronto foi em 9 de abril de 1989, Grêmio Catanduva 1 x 0, em Catanduva. Já o segundo aconteceu em 21 de fevereiro de 1990, Corinthians 1 x 0, no Pacaembu.

HYDECROFT / JUNDIAÍ

Fundação: 1913

História: Este time é das antigas. O Hydecroft, que era formado por alunos do Gimnásio Hydecroft, foi o primeiro time do interior a disputar o Campeonato Paulista, em 1914. Apenas em 1926 que um clube do interior disputaria o campeonato estadual, coincidentemente uma outra equipe de Jundiaí: o Paulista.

Participação em Campeonatos Paulistas: apenas uma, em 1914, no torneio promovido pela Liga Paulista de Foot-ball (LPF). O Hydecroft mandou suas partidas em São Paulo, no Parque Antarctica, e mesmo assim acabou abandonando a disputa no meio, tendo jogado oito dos 12 jogos programados (duas vitórias, um empate e cinco derrotas). Seus resultados não foram contabilizados por causa da desistência. Não há mais informações se o clube disputou outros campeonatos, mesmo que amadores, a seguir do Paulista. O Hydecroft acabou extinto.

Confrontos com o CorinthiansOcorreu em 26 de julho de 1914 e o Corinthians venceu por 4 a 1, no Parque Antarctica.

INTERNACIONAL DE LIMEIRA

 

Fundação: 05 de outubro de 1913

História: sua origem é relacionada ao time de várzea chamado Barroquinha, que jogava em Limeira em 1912. O nome Internacional é em homenagem às várias etnias existentes no município, como japoneses, italianos, alemães, portugueses, entre outros. A Associação Atlética Internacional é um dos clubes mais antigos do interior do estado.

Participação em Campeonatos Paulistas: a Inter disputou torneios amadores e amistosos com os principais clubes de São Paulo até que em 1948 jogou pela primeira vez a segunda divisão de profissionais, onde permaneceu até 1952. Em 1953 e 1954 o clube não disputa o campeonato profissional, retornando em 1955 e permanecendo na segundona até 1959. De 1960 a 1966 joga a terceira divisão e retorna para a segunda divisão em 1967. Por falta de um estádio, o clube se licencia dos campeonatos promovidos pela Federação Paulista de Futebol. O retorno só se dá em 1975, novamente na segunda divisão, e mesmo assim jogando fora de casa, principalmente no campo do Usina São João da cidade de Araras. A primeira grande glória acontece em 1978, quando a Inter conquista o título da segundona.

Na primeira divisão: a estréia na elite do futebol paulista foi com um honroso nono lugar. O crescimento do clube era claro, tanto que em 1980 a equipe ficou em quarto lugar e disputou a semifinal do Paulistão, sendo derrotado pelo São Paulo, que viria a ser o campeão. Em 1981 brilhou no primeiro turno, quando ficou em segundo lugar, porém caiu de produção e, mesmo disputando o octagonal final, ficou no final na sexta colocação. A Inter tinha conquistado o respeito de todos e era vista como uma das principais forças do interior.

O título Paulista de 1986: após campanhas discretas nos campeonatos estaduais seguintes, o ano de 1986 guardava a maior glória da sua história. Após 42 jogos, com 21 vitórias, 14 empates e sete derrotas, 59 gols pró e 33 contra, a Internacional de Limeira se sagrava o primeiro time do interior a conquistar o Campeonato Paulista. O título veio após empatar a primeira partida por 0 a 0 e derrotar o poderoso Palmeiras na final por 2 a 1. Ambas as partidas foram disputadas no Morumbi.

 O time alvinegro era formado por Silas; João Luís, Juarez, Bolívar e Pécos; Manguinha, Gilberto Costa e João Batista;Tato, Kita e Lê, sob comando da raposa velha Pepe.

 

Pós-título: a Inter permaneceu no topo em 1987, quando ficou na quinta colocação, com a mesma pontuação do quarto colocado – Corinthians, e só não disputou o quadrangular final pelo critério do saldo dos gols. Em 1988 o clube é lider de sua chave na primeira fase, mas refuga na segunda fase e não chega à final. No Paulistão de 1989 a Inter volta a fazer boa campanha e passa para a segunda fase.

Discreto, mas eficaz: no Estadual de 1990 a Inter não consegue nem se classificar para a fase em que enfrentaria os grandes clubes. Apesar de disputar o Grupo Amarelo em 1991, uma espécie de segunda divisão, consegue classificar-se em segundo lugar, atrás apenas do São Paulo, para a segunda fase, quando enfrenta Corinthians, Portuguesa e Santo André, ficando na terceira colocação na chave.

O começo do declínio: no Paulistão de 1992 a equipe de Limeira fica em último lugar no Grupo Verde, que contava com os grandes clubes. Em 1993 a Inter faz uma campanha muito fraca no Grupo B, que só contava com os times considerados pequenos, e acaba em 12º. entre 14 times e é rebaixada.

A esperança renasce: a Internacional joga a segunda divisão em 1994 a 1996, quando conquista o título e retorna para a elite.

Boa seqüência na elite: na volta para a primeira divisão em 1997, a equipe faz uma campanha discreta. De 1998 a 2002 a Inter apenas luta para ficar na primeirona. Após uma má primeira fase no Paulistão de 2003, tem que disputar uma espécie de Torneio da Morte e desta vez não escapa. Dos 12 clubes, acaba na última colocação e volta para a segunda divisão.

Superando os problemas: o rebaixamento refletiu os problemas administrativos e financeiros, pois em 2003 o clube chegou a ficar sem presidente. Mas a Inter era guerreira e conseguiu fazer um excelente campeonato e volta para a primeira divisão com mais um título da segunda divisão em 2004.

Ladeira abaixo: o sonho virou pesadelo e a equipe de Limeira faz um Paulistão/2005 muito ruim e acabou o torneio novamente na última colocação e rebaixada.

Disputou a segunda divisão em 2006 até 2008, quando ficou em último e foi rebaixada. Vida dura na A-3, terceira divisão, em 2009. O 18º. lugar no torneio fez com que a Inter sofresse um novo rebaixamento. A Inter de Limeira jogou a Segunda Divisão, antiga quarta divisão e a última dos campeonatos profissionais, em 2010, quando chega até a fase 4, mas não consegue o acesso. Em 2011 disputará a Segunda Divisão novamente.

Projeção nacional: os anos dourados da Inter não se restringiram apenas ao Campeonato Paulista. O time de Limeira disputou o Campeonato Brasileiro da primeira divisão em 1979, 1981 e 1982 e 1989, sempre com campanhas regulares. Em 1990 o time de Limeira ficou em último lugar e foi rebaixada.

Segunda e terceira divisão: em 1980 jogou a Taça de Prata, atual segunda divisão, e ficou em quarto lugar na fase decisiva, num grupo com oito clubes.

Em 1986 disputou a segunda divisão e conquistou o título da sua chave, classificando-se para as fases que contavam com os maiores clubes do Brasil. No final, a Inter ficou na 17ª. colocação geral.

Em 1987 jogou o Módulo Amarelo e não faz boa campanha.

O único título nacional vem em 1988, quando a Inter é campeã da Série Amarela (segunda divisão), ao ficar em primeiro lugar num grupo que contava com Náutico, Ponte Preta e Americano-RJ. Também é assegurado o acesso e a volta para a série principal do futebol brasileiro.

Na segunda divisão em 1991, fez uma campanha fraca e nem passou perto do título.

Em 1993, 1997, 2002, 2003 e 2005 a Inter disputa a Série C sem grande brilho.

Confrontos com o Corinthians: Foram 30 confrontos. O Coringão venceu 17, empatou seis e perdeu outras sete. O ataque mosqueteiro marcou 39 vezes, só que a Internacional marcou 24. A última partida aconteceu pelo Campeonato Paulista de 2005, em Limeira, e o Corinthians venceu por 2 a 0.

 

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